O item energia elétrica não apresentou variação na composição do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de setembro, deixando de influenciar substancialmente o grupo Habitação, que aumentou apenas 0,02% na comparação com o mês anterior. O IPCA deste mês teve alteração de -0,04%, enquanto a taxa registrada em agosto foi de 0,11%, menor resultado para um mês de setembro desde 1998, quando o Índice ficou em -0,22%. No acumulado do ano houve alta de 2,49% e, na ótica dos últimos 12 meses, 2,89%, abaixo dos 3,43% registrados no período anterior.

O resultado atribuído à eletricidade é explicado principalmente em virtude da manutenção da bandeira tarifária vermelha patamar 1, que adiciona R$ 4,00 para cada 100 quilowatts-hora consumidos na conta de luz dos consumidores. Em Belém, que variou 0,72%, houve reajuste de 1,94% no valor das tarifas, vigente desde 7 de agosto. Na mesma data, entrou em vigor a redução de 6,48% nas tarifas residenciais em Vitória, onde a variação positiva ocorreu em função do aumento da alíquota de PIS/COFINS. Já São Luís teve o menor índice de setembro na análise regional: -0,22%, explicado pela queda de energia elétrica, que variou 6,97%, com redução nas tarifas da ordem de 3,94% a partir do dia 28 de agosto.