Já passa de 1h desde que o leilão de geração A-6 começou nesta sexta-feira, 18 de outubro, via internet, operacionalizado pela na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). A disputa continua, com a fonte solar apresentando o maior deságio (56,6%) até o momento, cotada pouco acima dos R$ 90/MWh, seguindo pela fonte eólica (-31,95%), térmica (- 27,26%) e hidrelétrica (-12,94%).

O Ministério de Minas e Energia (MME) estabeleceu preços iniciais de R$ 285/MWh (hidrelétrica), R$ 189/MWh (eólica), R$ 209/MWh (solar) e R$ 292/MWh (termelétrica).

Para esse leilão, foram habilitados 1.541 projetos pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), somando 71,3 GW de potência. A oferta real de projetos pode ser menor, pois a participação no certame dependia da apresentação de garantia financeira.

Em agosto de 2018, o leilão A-6 contratou 835 MW médios, ao preço médio de venda de R$ 140,87/MWh, representando um deságio 46,89% sobre os preços iniciais. Foram contratadas 62 usinas, adicionando 2.100 MW de capacidade instalada, com investimentos estimados R$ 7,68 bilhões.