A Elebrobras deu mais um passo no processo de incorporação da Eletrosul pela CGTEE, ambas controladas pela estatal federal. Segundo o despacho publicado no Diário Oficial da União nesta terça-feira, 29 de outubro, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) analisou o processo e decidiu não analisar o mérito, por entender que o caso se trata de um reorganização societária dentro do mesmo grupo econômico e não compromete a concorrência do mercado de energia.

“(…) A presente operação representa mera reorganização societária, sem qualquer alteração de controle, envolvendo apenas o grupo Eletrobras, de forma que não há entrada ou saída de acionistas nas empresas envolvidas na incorporação”, concluiu o CADE.

A CGTEE é uma geradora de energia termelétrica com quatro usinas movidas a carvão mineral no estado do Rio Grande do Sul, somando 840 MW. Destas, uma já foi desativada (Presidente Médici) e outras duas estão em fase de desmobilização (UTE Porto Alegre e São Jerônimo). Já a Eletrosul atua em geração, transmissão e comercialização de energia elétrica, com sede em Santa Catarina. No entanto, a empresa possui empreendimentos nos três estados da Região Sul, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará e Rondônia.