Dando continuidade às obras de reforço do sistema elétrico na região do Alto Vale, a Celesc concluiu no mês de outubro a substituição de 208 Km de cabos nus por cabos protegidos nas localidades de Ituporanga, através de um investimento de aproximadamente R$ 4 milhões. Outros 110 km serão implementados até a segunda quinzena de novembro, conferindo benefícios para mais de 30 mil consumidores. Nessa primeira etapa, foram substituídos 29 Km de rede monofásica por trifásica, com um aporte de R$ 1,6 milhão.
O programa vai trazer benefícios diretos a atividade do agronegócio, que é responsável por cerca de 30% do Produto Interno Bruto catarinense. Segundo definição da empresa, o maior objetivo das ações é promover a melhoria no desempenho das redes de distribuição nas áreas rurais, especialmente onde estão localizados os produtores de fumo da região de Ituporanga.
A iniciativa compreende a substituição de cabos nus por protegidos em todo estado catarinense. Somente para o Alto Vale, está prevista a troca de 532 Km de cabos nus, que somam R$ 17,4 milhões para sua aplicação. Para o gerente da Unidade Rio do Sul da Celesc, Manoel Arisoli, a proteção é essencial para proteger a rede do contato da vegetação, especialmente nas áreas de plantações de pinus e eucalipto, muito comuns na nossa região. “Além de alcançarem altura de até 30 metros e serem um risco para o sistema elétrico nas épocas de poda e extração da madeira, com os ventos fortes, galhos e cascas de eucalipto são lançados sobre a rede, causando curto-circuitos. Com os cabos protegidos, esse contato não causa interferências na rede”, destaca.
As obras tiveram início na região em junho e estão sendo realizadas em três etapas. Em meados de novembro, serão encerradas as previstas na segunda etapa. A terceira e última fase será iniciada em fevereiro de 2020. “Para substituição dos cabos são necessários desligamentos programados e durante essa época do ano é quando ocorre a colheita e o preparo do fumo, e a energia elétrica é essencial para sua secagem. Por isso, que vamos começar somente no ano que vem para não atrapalhar a safra dos fumicultores.”, explica Arisoli.