A CPFL Renováveis rescindiu, antecipadamente, o contrato de operação e manutenção de 182 turbinas eólicas celebrado com a Siemens-Gamesa, segundo ata de reunião divulgada pela companhia na Comissão de Valores Mobiliários (CMV) na última sexta-feira, 1º de novembro. O contrato de O&M foi celebrado originalmente com a indiana Suzlon, que deixou o Brasil em 2017. No mesmo ano, a Siemens-Gamesa assumiu a prestação do serviço.
Em março deste ano, o diretor de O&M da CPFL Renováveis, Adriano Vignoli, disse à Agência CanalEnergia que a maior geradora de energia eólica do país tinha planos para assumir a operação de alguns parques em 2020. Há três anos a empresa estuda alternativas de gestão do negócio de O&M, justamente por ser o maior custo de um parque eólico.
Em média, disse Vignoli na época, o custo médio de O&M de uma turbina é de US$ 50 mil por ano. Esse custo tente a aumentar com o passar dos anos, assim como acontece com um automóvel. Alguns parques da CPFL Renováveis completam 10 anos de operação em 2019. Segundo o executivo, a CPFL investiu em tecnologia, treinamento, contratou equipes com conhecimento específico e montou um centro de operação capaz de monitorar os parques eólicos.
A CPFL possui 1,3 GW em usinas eólicas em operação. No Ceará, a empresa opera 12 usinas eólicas, somando 427 MW de capacidade instalada.
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