O terceiro trimestre de 2019 trouxe lucro de US$ 219 milhões para a AES Corporration. O valor é superior ao alcançado no mesmo trimestre do ano passado, de US$ 101 milhões. Em nove meses, o lucro do grupo que no Brasil atua por meio da AES Tietê ficou em US$ 598 milhões, menor que os US$ 1,38 bilhão registrado em igual período de 2018.
De acordo com o CEO da empresa, Andrés Gluski, a empresa vem tendo grande progresso com os seus planos estratégicos, como a aliança com o Google, o avanço das renováveis e os projetos de GNL no Vietnã. Segundo ele, todos os projetos de construção atuais estão em andamento e foram assinados mais de 900 MW de energias renováveis sob novos contratos de compra de energia no terceiro trimestre. Gustavo Pimenta, vice-presidente executivo da AES e diretor financeiro, citou ainda o upgrade no grau de investimento que a AES recebeu. Para ele, essa atualização reflete a transformação de quase uma década para fortalecer o balanço e simplificar o portfólio da empresa.
A AES assinou 921 MW em contratos no terceiro trimestre, chegando a 1,9 GW no acumulado do ano. O acordo com o Google que Gluski salientou se trata de uma aliança de 10 anos para acelerar o crescimento da energia limpa, aproveitando a tecnologia Google Cloud. A tecnologia em nuvem é um facilitador para organizações que buscam colocar os clientes no centro de suas estratégias de negócios.
A empresa revela que está para se tornar uma das cinco maiores incorporadoras de energia renovável do mundo. Ela está adicionando de 2 a 3 GW de renováveis à sua carteira de pedidos por ano. No acumulado de 2019, a AES assinou 1.940 MW em renováveis sob os contratos de longo prazo de compra de energia. A AES está concluindo os projetos em construção conforme o planejado, com 3.030 MW atualmente sendo implantados e com previsão de início da operação até 2021. Durante o terceiro trimestre de 2019, a AES concluiu 1.625 MW em novos projetos.
A intenção da empresa é ter uma redução de 50% na intensidade de carbono até 2022 e uma redução de 70% em 2030, tendo por base o ano de 2016. Essas iniciativas também vão reduzir a geração a carvão da companhia para menos de 30% do seu volume total de geração até 2022.