A GE Renewable Energy, através de seu negócio de Grid Solutions, assinou um contrato com a Engie Brasil Energia para entregar dois transformadores de potência de 200 MVA e 230 kV com a chamada tecnologia GridTransformer, que proporciona uma operação mais ecológica através do uso de óleo vegetal não tóxico e 99% biodegradável ao invés do óleo mineral. O fornecimento servirá para a expansão da subestação que irá atender aos parques eólicos que integram o Complexo de Campo Largo II, localizado em Sento Sé, no norte da Bahia.

De acordo com Cesar Picazio, Diretor Comercial de Transformadores da GE para o negócio de GE Grid Solutions na América Latina, a solução tem um diferencial de até 500 kV para projetos de transmissão e geração. “Essa tecnologia reforça nosso compromisso com a sustentabilidade e segurança ambiental para apoiar iniciativas em andamento no Brasil. O objetivo é substituir amplamente o óleo mineral de origem fóssil, além de ajudar a promover outras áreas da economia, como a agricultura”, resumiu. Outro benefício importante do óleo vegetal é que ele não é inflamável, reduzindo o risco de incêndio e a necessidade associada de medidas preventivas.

Além da entrega de transformadores e equipamentos de alta tensão – como disjuntores, interruptores, transformadores de medição e seccionadores – o contrato com a Engie também atribui à GE a responsabilidade pela engenharia, montagem eletromecânica, obras civis, fornecimento de materiais, automação e todo o comissionamento da subestação.

Eduardo Sattamini, diretor-presidente da ENGIE Brasil Energia, reiterou a confiança da empresa na capacidade da fabricante em performar em projetos como o de Campo Largo, que geram energia limpa e confiável para o SIN. “Além desses aspectos, o fato do transformador oferecido utilizar óleo vegetal contribui para a sustentabilidade do projeto e está em linha com as tendências de contratação da Engie junto a seus fornecedores ”, comentou.

O Parque Eólico Campo Largo II corresponde a 361,2 MW de capacidade instalada, divididos entre 86 aerogeradores de 4,2 MW distribuídos em 11 parques eólicos. A primeira fase do projeto, Campo Largo I, admite 326,7 MW de capacidade instalada, divididos entre 121 aerogeradores de 2,7 MW distribuídos em 11 parques eólicos.