A Eneva informou em comunicado ao mercado nesta quinta-feira, 7 de novembro, que fechou um acordo com a Natural Energia para potencial compra de 75% do capital social da UTE Fátima. Os demais 25% são detidos, indiretamente, por uma empresa de energia que tem concessões para a exploração de hidrocarbonetos em bacias offshore brasileiras. Segundo a Eneva, não há obrigação vinculante entre os envolvidos para a conclusão da transação nem a garantia que a negociação terá um desfecho positivo. Em caso de êxito nas negociações, os termos e condições da operação estarão ainda sujeitos à aprovação da administração da Eneva e dos regulatórios e governamentais.
O acordo prevê que a Eneva terá exclusividade para a realização de due diligence, além de negociar a aquisição até as datas dos Leilões A-4 e A-6 de 2020 ou 15 dias após a habilitação da usina em um leilão de energia no ACR. A usina fica localizada em Macaé e possui licença ambiental para uma térmica a gás convencional de até 1.750 MW. O insumo será fornecido pelo player de óleo e gás detentor dos 25% no projeto.