A segunda revisão semanal do Programa Mensal de Operação para novembro apresentou nova aceleração na previsão de carga. A expectativa do Operador Nacional do Sistema Elétrico é de que a demanda seja 3,6% mais elevada quando comparada ao mesmo mês de 2018. Se a estimativa se confirmar representará carga de 70.104 MW médios, reflexo da expansão de 4,6% no Sudeste/Centro Oeste, de 1,4% no Sul, 0,4% no Nordeste e de 7,4% no Norte.

Ao mesmo tempo a projeção de vazões para o mês apresentou aumento para os dois maiores submercados do país. No SE/CO variou 2 pontos porcentuais ante a estimativa da semana passada, agora está em 58% da média histórica. Já no sul se aproximou da média de longo termo, com 99% ante os 61% projetados na revisão anterior do documento. Por sua vez no NE recuou 5 p.p. para 21% e no Norte reduziu a 68% da MLT.
Com isso, o ONS espera uma redução no ritmo de deplecionamento dos reservatórios nos dois maiores submercados do país. Apesar disso, o SE/CO continua com a situação mais pressionada com o uso da capacidade de armazenamento fechando o mês ao índice de 17,7%, no sul está em 32,5%, no NE em 32,2% e no Norte 19,6%.
O custo marginal de operação médio para a semana operativa que se inicia neste sábado, 9 de novembro, recuou. Está em R$ 304,78/MWh em todos os submercados. Esse é o resultado do patamar de carga pesada em R$ 311,26/MWh, o médio em R$ 307,98/MWh e o levem em R$ 301,22/MWh.
Mesmo com o recuo dos valores o volume de despachado por térmicas aumentou ante a semana passada. Está em 11.404 MW médios, o maior volume está por inflexibilidade com 6.391 MW médios, há ainda 4.935 MW médios dentro da ordem de mérito e ainda 77 MW médios por restrição elétrica.