De janeiro a setembro, a Celg GT registrou o lucro acumulado de R$ 44,7 milhões, o que representa um aumento de 5,52% em relação a igual período de 2018. O bom resultado ocorre mesmo depois da receita operacional líquida da empresa goiana ter sido impactada por aumentos nos tributos e nos encargos regulatórios. Os encargos regulatórios subiram neste ano 36,73%, enquanto os tributos cresceram 29,42%.

O presidente da Celg GT, engenheiro Lener Jayme, explica que, com os aumentos de tributos e encargos, foi preciso cortar custos e despesas operacionais, adotando medidas de contenção, sem prejuízo à eficiência dos trabalhos de geração e transmissão. Isto resultou em uma economia de 10,3%, o que ajudou a fechar este terceiro trimestre gerando lucratividade ao acionista.

O executivo destaca ainda que o Ebitda registrou crescimento de 16,36% no período, na comparação com 2018. O cálculo do Ebitda permite conhecer quanto a companhia está gerando de caixa com base exclusivamente em suas atividades operacionais, desconsiderando os impactos financeiros e dos impostos e, na essência, mostra o potencial de geração de caixa de um negócio.

“A Celg GT é hoje uma empresa superavitária, gerida de forma austera e consciente que precisa ser competitiva no mercado”, disse em nota o o executivo, que diz acreditar firmemente em uma melhoria ainda maior dos números até o final do ano fiscal de 2019.