A Eletrobras espera alcançar bons resultados com o Plano de Demissão Consensual que está aberto. Em teleconferência com analistas de mercado realizada nesta terça-feira, 12 de novembro, o presidente da estatal, Wilson Ferreira Junior, revelou que ele se encerra no fim dessa semana e que cerca de 454 já aderiram e outros 547 estão em processo de adesão. “Esses processos de adesão de PDVs ocorrem fortemente nos últimos dois dias. Estamos bastante otimistas”, afirma
Ainda de acordo com o executivo, a Eletrobras tinha em torno de 26 mil empregados em 2016 e hoje tem 13.700. A meta é chegar em maio de 2020 com 12.080 funcionários. Com os planos de demissão, já saíram quase cinco mil funcionários da estatal. O desligamento de terceirizados de Furnas, outra frente de redução de pessoal, deve levar a rescisão de 1.041 pessoas, com uma economia estimada de R$ 280 milhões e de R$ 437 milhões em custos. Ferreira Junior promete para o ano que vem novos PDCs, já que classifica o processo como dinâmico. “Eficiência é um alvo móvel, estamos sempre à procura de mais”, avisa.
A meta de redução desse PDC que termina em 2019 é de 1.332 pessoas. No ano que vem, a intenção é que saiam mais 443 até maio. Esse será o último PDC do ano. O presidente da Eletrobras lembrou ainda das modernizações nos sistemas de ERP das empresas do grupo, que foram idealizadas para que a empresa operasse com menos empregados.
O PDC da Eletrobras oferece entre outros benefícios, um prêmio de 50% sobre a multa do FGTS, além de outro bônus de 50% sobre o aviso prévio. Mesmo após a privatização, cerca de dois mil funcionários continuarão sob controle estatal, já que Eletronuclear, Itaipu Binacional e o Procel são obrigados a continuarem com o governo.