A Equatorial Energia fechou o terceiro trimestre de 2019 com lucro líquido de R$ 459 milhões, valor 75,2% acima dos R$ 262 milhões registrados no mesmo período do ano passado. A companhia divulgou seus resultados financeiros nessa quarta-feira, 13 de novembro, com destaque para o EBITDA, que chegou a R$ 1 bilhão, mostrando crescimento de 79,2% na comparação anual, fortemente impactado pela aplicação das normas internacionais de contabilidade – IFRS sobre os ativos de transmissão. Caso fosse desconsiderado os EBITDAs de Transmissão, Intesa e do início da consolidação da Equatorial Piauí e Alagoas, o item teria atingido R$ 540 milhões no trimestre.

Na mesma linha de crescimento, a receita operacional líquida registrou variação positiva de 78,9%, atingindo R$ 4,8 bilhões ante os R$ 2,7 bilhões aferidos em 2018. Já quanto aos investimentos no período, a empresa totalizou R$ 1,4 bilhão, puxado pelos novos projetos de transmissão, o que representa um resultado 190% maior que os R$ 506 milhões aplicados no ano anterior. A dívida líquida também aumentou, indo de R$ 3,3 bilhões para R$ 11 bilhões, acréscimo de 226,6%.

O volume total de energia distribuída foi de 5.718 GWh, apresentando elevação de 1,6%. Por sua vez, as perdas na região do Maranhão fecharam o trimestre em 17,8% da energia injetada, com aumento de 0,1% em relação as três messes anteriores. No Pará, as perdas foram de 30,3%, aumento de 0,2%. No Piauí, de 27,5%, e em Alagoas 31%. Quanto aos indicadores de qualidade DEC e FEC, o Maranhão apresentou melhora e no Pará o DEC ficou estável e o FEC também melhorou. No Piauí, os mesmos índices terminaram o período em 32,3 horas e 13,6 vezes. Em Alagoas, o DEC ficou em 26,2 horas, já o FEC apresentou melhora, marcando 12,2 vezes.