Com o objetivo de promover o uso sustentável da energia e a redução dos custos de manutenção da Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (APAC), a Cemig irá investir R$ 7 milhões em soluções de eficiência energética para 37 unidades da APAC em Minas Gerais e para a sede da Fraternidade Brasileira de Assistência aos Condenados (FBAC). A iniciativa acontece por intermédio do Programa Energia Inteligente e prevê a instalação de usinas fotovoltaicas nas instituições até 2022, o que poderá reduzir em até 90% a conta de energia nas unidades.
O termo de compromisso foi assinado na última terça-feira (12) entre a Cemig, o Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais (TJMG), o Sistema Fiemg e a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp). O projeto ainda contempla a substituição de lâmpadas, chuveiros, geladeiras e freezers de alto consumo energético por outros aparelhos mais eficientes. A concessionária mineira também anunciou investimento em treinamentos de instalação predial básica e construção de módulos fotovoltaicos para os condenados, atuando, dessa forma, não só na parte técnica, mas na capacitação dos internos.
Cledorvino Belini, presidente da Cemig e do Instituto Minas Pela Paz (IMPP), explica que o Programa de Eficiência Energética da empresa teve suas diretrizes redirecionadas, incluindo as APACs, escolas públicas e hospitais públicos do estado. “Trata-se de um desafio que queremos cumprir para promover uma sociedade mais justa e melhor”, define o Belini.
Já o diretor de Comunicação e Sustentabilidade da Cemig e do IMPP, Marco Antonio Lage, destaca dois pilares fundamentais do projeto: dotar as APACs com o sistema de eficiência e treinar os recuperandos com cursos que permitirão a busca de uma profissão. “Uma iniciativa fundamental para a redução da reincidência criminal, que na APAC é uma das menores do país”, comenta.
Segundo o presidente do TJMG, desembargador Nelson Missias de Morais, a metodologia aplicada nas unidades da instituição é um exemplo para o resgate da cidadania dos internos. “É grande a minha satisfação por este ato de apoio às APACs de Minas Gerais. Sou um entusiasta da metodologia da entidade, que trata os internos oferecendo meios de resgatarem sua condição de cidadãos e voltarem à convivência social”, afirma.