A CTG Brasil assinou um acordo de cooperação com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) para a criação do Clean Energy Innovation Hub. A iniciativa tem como  foco projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação que contribuem com a geração de energia limpa. O investimento inicial previsto para os próximos cinco anos é de R$ 100 milhões.
O acordo foi assinado nesta quarta-feira, 13 de novembro, em Brasília. A inauguração do espaço está prevista para o primeiro semestre de 2020, em São Paulo. O hub também contará com uma base na China, para intercâmbio de conhecimento entre os profissionais envolvidos no projeto.
Segundo comunicado, o novo espaço iniciará suas atividades com foco em propor soluções para planejamento, gestão e segurança de usinas hidrelétricas, responsabilidade social e ambiental e eficiência energética. E aponta que outras empresas do setor elétrico e de qualquer outro mercado poderão se juntar ao hub.
O centro buscará, principalmente, financiar projetos de P&D, elaborando propostas dos Institutos de Inovação do SENAI em cooperação com universidades ou outras organizações de pesquisa e tecnologia do Brasil e da China. Um dos objetivos é o de usar ferramentas como inteligência artificial, machine learning e big data para encontrar soluções que aumentem a excelência operacional e mitiguem impactos ambientais, reduzindo riscos e custos no Brasil e em todos os países onde a CTG está presente.
Outra função do hub é a de propor desafios de inovação para startups, incluindo financiamento para projetos, e buscar desenvolver agendas com eventos, workshops e intercâmbios entre os dois países, além de promover o engajamento e o compartilhamento de conhecimentos entre pesquisadores de projetos de P&D, colaboradores da CTG Brasil e especialistas do Senai.
A CTG Brasil e o Senai já possuem parcerias desde 2017. À época, iniciaram o projeto de controle da infestação por mexilhão dourado nas áreas das usinas hidrelétricas por indução genética da infertilidade. Outro projeto é de 2019, para o aproveitamento de plantas aquáticas, conhecidas como macrófitas, na produção de biocombustíveis. A continuidade das duas parcerias será parte do escopo do hub de inovação.