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A transmissora Taesa foi escolhida pela Associação Nacional da Indústria de Material de Segurança e Proteção ao Trabalho como a melhor empresa do setor elétrico na área de segurança e saúde do trabalho. Para conseguir o prêmio, ela cumpriu uma série de requisitos, como a inexistência de acidentes de trabalho graves com os empregados no último ano e o compromisso da alta direção da empresa com o tema. A Taesa foi indicada ao prêmio pela Associação Brasileira de Companhias de Energia. De acordo com Raul Lycurgo, presidente da Taesa, a segurança é um tema que está no DNA da empresa, que esse ano completa dez anos de atuação. “Segurança para a gente é condição sine qua non. O prêmio é um reconhecimento de que estamos no caminho certo”, afirma.

Lycurgo conta que há extrema dedicação do corpo de funcionários da Taesa nesse tema, já que a segurança é um tema inerente à transmissão de energia. “É de extrema importância que as empresas que prestam esse serviço sejam tão zelosas quanto a Taesa na segurança dos empregados” avisa. Ela somou ao ano mais de 1,2 milhão de horas de exposição ao risco, outras 200 mil horas de deslocamento de veículos sem acidentes. “Fazemos grandes deslocamentos diários entre grandes localidades e mesmo assim não tivemos e esperamos não ter nenhum acidente grave que possa gerar dano incapacitante”, afirma o executivo. Os carros da transmissora são monitorados por telemetria. Isso permite saber o perfil do condutor e o seu modo de conduzir os veículos, indo além do controle da velocidade e GPS.

Presente em grande parte do território brasileiro, a Taesa não nega que a política de segurança tem um custo relevante, por envolver compra de equipamentos de última geração e treinamentos exaustivos. São milhares de horas de treinamento por ano. Porém Lycurgo classifica esse custo como necessário para a prestação de um bom serviço de transmissão e um lance em um leilão de LTs não pode estar atrelado a essa questão. Segurança vem em primeiro lugar e continuaremos investir para ter zero acidente. “Jamais aceitaremos participar de um bid colocando em risco a segurança dos nossos empregados”, aponta.

A empresa demonstra ter êxito no intuito de inserir a cultura da segurança nos funcionários. Segundo Lycurgo, o empregado tem a consciência que deve estar com o equipamento fornecido e em bom estado. Em caso contrário, ele deve pedir a substituição. “Qualquer coisa que aponte que ele não esteja conforme, ele tem que solicitar a troca. A cultura tem que ser essa”, aponta. Ele explica que a autoridade máxima em uma subestação é o seu responsável, já que além de dar as ordens, ele controla a segurança da instalação. “Quem não estiver bem equipado não entra, ele é quem tem a ordem máxima na subestação. É muito treinamento a exaustão para prestar bem o serviço”, salienta.

A implantação da cultura de segurança é um processo que passa pela área de Recursos Humanos. Para Raul Lycurgo, não adianta apenas adquirir equipamentos de última geração e oferecê-los aos funcionários. Para que ela esteja de fato sólida na empresa, a atuação do RH com os funcionários também é importante, porque ele identifica os que estão mais em linha com a cultura da Taesa. “A equipe é um verdadeiro time, mas não adianta um lado ser mais eficiente e o outro não. Os empregados olham e se referem como time Taesa. Uma vitória dela é comemorada desde o eletricista até a copeira. Isso é um trabalho que começa pelo RH, que seleciona as pessoas que temesse princípio cristalizado”, conclui.