O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, garantiu nesta terça-feira (26), em evento no Tribunal de Contas da União, que a política energética brasileira seguirá em perfeita harmonia com os compromissos assumidos pelo governo brasileiro no Acordo de Paris. Albuquerque destacou que a matriz energética do Brasil é composta por 47% de fontes limpas, contra 14% da média mundial, mas a matriz elétrica tem em torno de 85% de fontes de geração renováveis.

Segundo o ministro, essa participação relevante de fontes como hidrelétricas, eólicas e usinas solar fotovoltaicas será mantida. O Brasil se comprometeu na cúpula do clima em Paris a reduzir as emissões da gases de efeito estufa em 37% até 2025 e em 43% até 2030, em comparação com as emissões de 2005, lembrou o ministro.

Ele afirmou que o país tem hoje 30 mim MW de potência instalada em empreendimentos eólicos, fotovoltaicos e a biomassa. A estimativa é de que nos próximos dez anos sejam acrescentados 30 mil MW de novos projetos dessas fontes.

Há um esforço para manter esse perfil limpo, acrescentou Albuquerque, com iniciativas baseadas inclusive em projetos sustentáveis do passado, como o Proalcool.

No setor elétrico, a prioridade é o desenvolvimento das novas fontes renováveis como solução de suprimento, tanto no Sistema Interligado como no atendimento a comunidades isoladas, disse o ministro. Albuquerque participou da abertura do Seminário Internacional sobre Energias Renováveis, promovido pelo TCU.