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A Kyon Trader está impedida de registrar novos contratos na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) por não aportar as garantias financeiras para contratos de compra e venda de energia. Por decisão do Conselho de Administração da CCEE, os contratos só serão registrados na “hipótese de não gerar aumento da exposição do agente no mercado de energia”. Neste ano, a CCEE já desligou duas comercializadoras (Linkx e Vega) que ficaram inadimplentes no mercado, bem como colocou em monitoramento outras três empresas: 3G, Rio Alto e Lúmen.
A reportagem conversou com Paulo Sério Javorski, um dos sócios da Kyon. O executivo explicou que sofreu um default no mercado e por isso deixou de honrar com seus compromissos na CCEE. No entanto, disse que pretende regularizar a situação da empresa até a próxima liquidação financeira do mercado de energia, prevista para 9 de dezembro.
“A Kyon não recebeu um valor e a gente está esperando solucionar essa questão para cumprir com as obrigações junto à CCEE”, disse Javorski. “A gente tem o prazo de até a próxima liquidação e acreditamos que será suficiente para ficarmos adimplentes com a CCEE”, completou o executivo.
A Kyon está operando no mercado desde maio de 2017 e atualmente comercializa cerca de 25 MW médios de energia, segundo Javorski, profissional com experiência no mercado e que já foi gerente de trader da CPFL Energia.
A reportagem apurou que a empresa, que tem sede em Ribeirão Preto, São Paulo, foi aberta com capital social de R$ 1,250 milhão, valor mínimo exigido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para abrir uma comercializadora no Brasil.
A reportagem também apurou que a Kyon tem um segundo sócio: a Kiev Energia Sustentável, empresa com sede na av. Paulista, em São Paulo, com a qual não conseguimos contato.
Segundo Reginaldo Medeiros, presidente da Associação Brasileira de Comercializadores de Energia (Abraceel), desde 1º de Abril a Kyon Trader não é mais associada, pois alegou dificuldades em manter o pagamento da taxa associativa.