A Mori Energia Holding concluiu a emissão de R$ 300 milhões em debêntures não conversíveis em ações. A empresa desenvolve e implanta ativos ligados à geração distribuída por fonte de energia renovável, primordialmente usinas solares fotovoltaicas. O responsável pela coordenação da primeira emissão da empresa foi o Banco Bradesco BBI. Os recursos com a operação serão destinados à construção, à implantação e ao desenvolvimento de projetos de geração de energia solar distribuída que juntos terão capacidade instalada total de 129 MWac. Os projetos estão sendo desenvolvidos no estado de Minas Gerais – 32 usinas fotovoltaicas nas cidades de Bocaiúva, Bonfinópolis, Brasilândia, Corinto, Francisco Sá, Janaúba, Lagoa Grande, Lontra, Manga, Mato Verde, Mirabela, Paracatu, Pirapora e Porteirinha.
O presidente da Mori, Bruno Shiraga, destaca que a magnitude da operação reforça o compromisso da Mori com Minas Gerais, realizando investimentos importantes que vão fomentar o desenvolvimento econômico, gerar empregos e democratizar o acesso à energia solar. De acordo com Ralph Rosenberg, sócio fundador da Perfin Asset Management e parceiro investidor da Mori Energia, o grupo está satisfeito em concluir essa operação com uma instituição sólida como o Bradesco. A Mori Energia, em parceria com a Cemig Sim, está implantando o maior projeto de geração distribuída do Brasil. Até 2020, serão implementadas usinas que terão potência instalada de 150 MW, gerando 300 GWh-ano de energia limpa e renovável.
Segundo Fernando Guimarães, do Bradesco BBI, o banco assegurou a emissão da Mori Energia, na qualidade de coordenador líder, prestando garantia firme, para a captação de recursos destinados a atividades relacionadas à construção, implantação e desenvolvimento dos projetos de geração de energia solar distribuída.