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A AES Tietê conseguiu em novembro a certificação internacional ISO 45.001, que trata dos processos de saúde e segurança para os seus empreendimentos nas fontes hídrica, eólica e solar, além da sede em São Paulo (SP) e do COGE, em Bauru (SP). A empresa é a primeira do setor a obter essa certificação, que envolveu adequações. A ISO 45.001 substitui a OHSAS 18.001, a norma responsável pelos requisitos e diretrizes dos sistemas de gestão de saúde e segurança ocupacional voltados à prevenção de acidentes. A geradora já era pioneira na ISO 14.001, que trata da gestão ambiental. De acordo com Anderson Oliveira, Diretor de Operações da Geração da AES Tietê, as padronizações para documentações, exigências e contratos com fornecedores exigidas pela nova certificação vão proporcionar uma série de benefícios ao longo do tempo. “Quando tem esse escopo definido, ganha-se muito otimizando os processos internos, reduzindo custos e facilmente consegue extrapolar isso para um novo empreendimento que AES possa comprar no futuro”, afirma.

Ele conta que o maior desafio nesse processo de adequação a normas foi o volume de trabalho no alinhamento de processos, já que são contratos com fornecedores, serviços, compra e materiais diferentes, por envolverem eólicas, hidrelétricas e solares. Oliveira dá como exemplo a engenharia para destinação de resíduos, que também passa a ser a mesma para EOLs, UHEs e UFVs. “Fazer isso é que é o grande desafio, mas tem benefícios que nem dá para contar porque são inúmeros, vamos colher que ainda nem dá para mensurar os tipos de ganhos”, comemora.

Ainda de acordo com o diretor de operações da Geração da AES Tietê, a intenção da empresa é que as próximas usinas já  estejam sob os padrões da nova certificação. Segundo ele, trazer uma usina já em operação, que já tem os seus próprios procedimentos instaurados leva tempo, ao contrário dos projetos greenfield. Esses já nascem com os procedimentos definidos. A eólica da empresa, na Bahia, já estava em operação quando foi comprada, em 2017. ” Na hora que a gente assume, demora uns dois anos para adequar e fazer essa padronização”, avisa. Já no parque solar de Guaimbê, como havia um incorporador construindo, também foi necessário um tempo de maturação entre as plantas.

A recomendação foi feita pela certificadora ABS Quality Evaluations após auditoria. As UHEs da empresa já estavam certificadas nas duas normas e a expertise nessa área deu agilidade na otimização dos processos, sem precisar construir um sistema do início.

Os custos de padronização para a certificação não são considerados elevados, porém a dedicação da mão de obra é considerada intensa. “Grande parte dos recursos dedicados ao projeto foi mão de obra própria direcionada para isso”, observa Oliveira.