O volume de nova capacidade instalada em 2019 no país alcançou um volume de 7.246,41 MW, essa potência representa um montante 25,3% superior ao que era estimado pela Agência Nacional de Energia Elétrica em janeiro para todo o ano passado. A meta prevista era de 5.781,58 MW. Esse volume no acumulado de 2019 representa um aumento de 0,35% quando comparado à expansão da matriz em 2018 quando o país aumentou a capacidade de gerar em 7.211 MW.

Os dados são da área de fiscalização da geração da agência reguladora (SFG) e representam o quarto maior aumento em um ano na série histórica medida pela agência. De acordo com o diretor Sandoval Feitosa, os destaques foram a conclusão da motorização da UHE Belo Monte (11.233 MW, PA), a entrada em operação das UHEs Baixo Iguaçu (350 MW, PR), Colíder (300 MW, MT), Sinop (400 MW, MT) e Tibagi Montante (36 MW, PR).

Em função desse incremento, a fonte hídrica foi, de longe, a que mais contribuiu para o aumento da matriz elétrica nacional em 2019. Foram acrescentados 4.754 MW dessa fonte. O segundo lugar desse ranking ficou com a eólica com 971 MW, seguido pelas fontes térmicas (nas contas da Aneel soma-se as usinas a biomassa e combustíveis fósseis) com 775 MW e depois vem a fonte solar fotovoltaica, que somou 551 MW em novos projetos. Ainda nos cálculos da agência foram 10 MW de novas CGHs.
Para este ano a previsão inicial da Aneel é de que sejam colocadas em operação 202 empreendimentos de geração que somam 5.176 MW em potência instalada. Para os dois anos seguintes esse deverá ser o mesmo patamar de expansão da matriz. Já em 2023 recua para 1.478 MW e volta a se elevar em 2024, para 3.390 MW. Ainda há 3.282 MW sem previsão de entrada em operação.