O Salvador Bahia Airport está instalando uma usina solar na cabeceira da pista do Aeroporto. A iniciativa é pioneira e o aeroporto da capital baiana, administrado pela Vinci Airports, vai ser o primeiro do país a contar com um ativo dessa natureza. Sua entrada em operação está prevista para a segunda quinzena de fevereiro. A previsão da concessionária é de diminuir em 30% a pegada de carbono do aeroporto, o que equivale a 690 toneladas ao ano.
A usina está localizada em uma área de 30 mil m² e contará com 4.215 KWp de potência instalada. A produção anual de energia deve girar em torno de 6.300.000 KWh, enquanto a mensal deve ficar em 550.000 Kwh. A previsão de investimentos é de R$ 16 milhões e após entrar em pleno funcionamento, vai suprir mais de 30% do consumo atual do terminal de passageiros – isso equivale ao necessário para abastecer 3.800 casas populares.
O coordenador de Instalações do Aeroporto, Frederico Mascarenhas, explica que os painéis solares instalados contam com uma tecnologia que reduz a reflexão, o que evita qualquer tipo de interferência com as aeronaves, e são capazes também de suportar fortes ventos.
Segundo o comunicado da empresa, a utilização de energia solar no Salvador Bahia Airport integra o seu compromisso com a sustentabilidade, alinhado à Air Pact, estratégia ambiental global da rede Vinci Airports, e representa uma oportunidade de economia no consumo de energia elétrica do terminal. Outros aeroportos do grupo como o Nuevo Pudahuel, em Santiago no Chile, já realizam a captação de energia solar e aplicam no dia a dia das suas operações. A construção da usina solar também atende a um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável do Milênio, agenda global da Organização das Nações Unidas para um mundo melhor do ano de 2030. A meta se refere à ampliação do acesso a energias limpas e sustentáveis.