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A Cemig emitiu um comunicado nessa terça-feira, 7 de janeiro, em resposta aos questionamentos feitos pela Bolsa B3 negando a intenção de venda de sua participação de 21,7% da Taesa. De acordo com o documento, assinado pelo Diretor de Relações com Investidores, Maurício Fernandes Leonardo Júnior, a concessionária mineira “segue constantemente avaliando seu portfólio de ativos, visando otimizar sua alocação de capital”. O questionamento deve-se ao fato de ter sido noticiada a contratação do Bank of America para a venda de sua fatia na transmissora.
A estatal mineira afirmou ainda que conta com o assessoramento de instituições financeiras para acompanhar cada uma de suas participações, e que no caso específico dos ativos citados, informa que até esta terça-feira, 7 de janeiro, não foi tomada nenhuma decisão pelos seus órgãos de governança.
A companhia vem trabalhando em um processo de venda de ativos que começou ainda em 2016. Em entrevista concedida em meados de novembro, o diretor da Cemigpar, Daniel Faria, disse a jornalistas que o ano de 2020 deverá apresentar um cenário mais favorável para esse plano. Na ocasião, ele não apontou quais negócios podem ser anunciados, mas indicou que as intenções de vender a participação da empresa onde a elétrica não está no comando ou não são o core business continuam na lista. Dentre os principais ativos dessa lista figuram a Gasmig, Light, as participações nas UHEs Santo Antônio (3.568 MW, RO) e em Belo Monte (11.233, PA).
O nome da Taesa não foi citado pelo executivo. A Cemig é a maior acionista individual da companhia, possui 36,97% das ações ON e um total de 21,7%. A segunda maior sócia é a subsidiária local da colombiana ISA, que controla a transmissora CTEEP no país, com 26,03% dos papeis ordinários e um total de 14,88% da Taesa.
*Colaborou Maurício Godoi