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Estudo feito pela Thymos Energia aponta que as tarifas de energia em 2020 terão uma redução média de 3,08%, sendo que o índice para os consumidores residenciais e na baixa tensão a queda deve ficar em 1,12%. A estimativa da consultoria, feita em relação aos dados de 2019, diz ainda que os consumidores industriais vão ter uma redução um pouco maior, de 2,81% em média.

De acordo com Ana Carolina Silva, consultora da empresa,  melhoras no Preço de Liquidação das Diferenças e do GSF, além da expectativa da arrecadação antecipada do sistema bandeiras, contribuem para a previsão de queda “Isso acaba reduzindo o valor do reajuste final”, explica. A expectativa de arrecadação com as bandeiras é de R$ 5,6 bilhões e traz economia no longo prazo.

O forte aumento na Conta de Desenvolvimento Energético aparece como motivo para que a redução em 2019 não tenha alcançado um índice mais elevado. A consultora da Thymos conta que, apesar de no ano passado ter havido uma redução por conta de adiantamento do fim do empréstimo da conta ACR , desde 2015 o encargo vem subindo.

“A CDE não voltou ao patamar de antes de 2015, ano da revisão tarifária extraordinária”, observa. Em 2020, a cota da CDE uso, parte do orçamento que é paga pelo consumidor,  chegou a R$20,6 bilhões. O aumento principal foi pela da conta de consumo de combustível, que custeia o abastecimento das usinas que suprem os sistemas isolados. “A redução não foi maior por conta disso”, cita a consultora.

A estimativa da Thymos considerou dados das 33 principais distribuidoras do país. A base para o cálculo teve a arrecadação da conta bandeiras, hidrologia e orçamento da CDE, além do PLD,  GSF, o dólar, a taxa Selic, IPCA e o IGP-M. Não foram considerados no estudo a alta da moeda norte americana das últimas semanas.

Em dezembro, a TR Soluções também já havia divulgado com exclusividade para a Agência CanalEnergia que 2020 seria um ano de tarifas estáveis em média. Na projeção da empresa de tecnologia aplicada  ao setor elétrico, haverá uma redução média de 0,1% nas tarifas. Os aumentos serão de até 10% e as reduções de até 9% nas tarifas praticadas este ano.