O número de usinas brasileiras com Certificados de Energia Renovável dobrou em um ano. Passou de 50 em 2018 para 106 até setembro do mesmo ano. Essas centrais somam uma potência aproximada de 7.000 MW, fazendo o Brasil liderar o ranking mundial da categoria, seguido por China e Índia, com respectivamente 80 usinas (5.000 MW) e 37 usinas (1.000 MW) que atendem os requisitos do padrão global de compra de energia limpa.

Segundo dados do International REC Standard (I-REC), sistema global que possibilita o comércio de certificados de energia renovável, a posição do Brasil no ranking sinaliza o protagonismo nacional nesse mercado. De acordo com a entidade, cerca de um quarto das empresas que transacionam I-RECs Participantes atuam por aqui.

Na avaliação de Fernando Giachini Lopes, diretor-presidente do Instituto Totum, que é o emissor local dos I-RECs, o balanço é muito positivo para o Brasil. Ele explica que na reta final de 2019 houve um aumento expressivo no número de certificações, chegando próximo a 3 milhões de documentos emitidos, aumento de 10 vezes em relação à 2018.

Embora a curva das emissões no Brasil seja ascendente, a China é o país que mais gera negócios com energia renovável certificada, tendo expedido 8 milhões de I-RECs este ano até setembro, equivalente a 8 GWh de energia. Já as fontes de energia mais certificadas entre os 23 países participantes da plataforma foram a eólica, com 161 usinas,  fonte hídrica, 110, a solar com 84 e a biomassa com 22 usinas.

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