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A Kroma Energia está com quase todos os trâmites burocráticos equacionados para iniciar as obras dos projetos São Pedro e Paulo 1 e 7 até junho. O primeiro, com 30 MWp de capacidade instalada, foi negociado no leilão de energia nova realizado em abril de 2018. O segundo, com 10 MWp de potência, está contratado no mercado livre em acordos que vão de cinco a sete anos de duração. O investimento previsto nas duas plantas é da ordem de R$ 100 milhões.
Segundo Rodrigo Mello, CEO da empresa, a intenção é finalizar a obra em cerca de oito meses, um prazo, que para ele, é factível de ser realizada. Com isso, a Kroma teria um ano de antecipação na operação comercial programada com a Agência Nacional de Energia Elétrica, o que proporcionaria uma receita adicional a ser obtida também na negociação dessa energia no ACL.
Mello disse à Agência CanalEnergia que a parte do funding está praticamente equacionada. O equity está captado e o financiamento com o BNB está em fase final de negociação. Um dos pontos que auxiliaram no processo é que a Kroma já possui um contrato com o banco de fomento regional para o outro complexo solar que está em funcionamento desde novembro de 2018, a UFV Apodi com 162 MWp de potência instalada.
“Acredito que possamos começar as obras ainda antes de junho, a previsão para meados deste ano deriva de uma visão conservadora de nossa parte. O volume de energia que pudermos antecipar no parque São Pedro e Paulo 1 será destinada ao mercado livre já que a partir de 2022 começa a valer o PPA que fechamos no leilão de 2018”, comentou o executivo.
Até o início das obras, contou ele, a empresa negociará ainda a entrada de parceiros na sociedade, que por enquanto é 100% da Kroma. Segundo o CEO, não há um modelo fechado para a entrada desse sócio, apenas que a companhia que ele dirige mantenha, pelo menos, 50% de participação no projeto.
No momento está em tratativa a forma de contratação do epecista e dos equipamentos que serão utilizados na central de geração. O objetivo, contou o executivo, é obter a melhor equação financeira, uma vez que o empreendimento tem contrato de longo prazo e é uma fonte de recebíveis nesse período, o modelo que consagrou o sucesso do setor elétrico e foi o grande responsável por atrair investimentos ao país.
No cluster onde se localiza o projeto, no município de Flores (PE) quase divisa com a Paraíba, a capacidade ali desenvolvida é de 80 MWp. “Essa é a primeira etapa do projeto, preferimos dividir em dois de 40 MWp. Até agora são 30 MWp no regulado e 10 MWp no livre. Mas os próximos 40 MWp podem perfeitamente ser colocados integralmente no ACL na segunda etapa”, acrescentou ele.
No momento a Kroma possui, além desses projetos, um volume de 3 GWp que estão prontos para serem colocados em leilão. São projetos localizados no nordeste, nos estados de Pernambuco, Bahia e Ceará. Além disso, há um na região sudeste, que ele não revela por existir um acordo de confidencialidade, somente neste o potencial calculado é de 1 GWp.