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O grupo pernambucano Enercom Renováveis está se estruturando para entrar no mercado de gás natural. Com quatro projetos de termelétricas em desenvolvimento no Nordeste, a empresa conseguiu a autorização da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis para comercializar gás natural através da sua subsidiária Livre Comercializadora de Energia.

O plano inicial é viabilizar térmicas a gás nos leilões de energia do governo federal, aproveitando a infraestrutura para comercializar gás natural às indústrias do entorno dos empreendimentos. Segundo Fabiano Bastos, especialista em energia e gás da comercializadora, a expectativa é cadastrar até três projetos no leilão A-6 de dezembro deste ano.

“Estamos em conversas avanças com investidores de fora do país, uma vez que a gente tem a intenção de desenvolver esses projetos de geração e aproveitar essa estrutura para fazer a comercialização do combustível, em linha com a expectativa de abertura do mercado de gás”, disse o executivo, em entrevista à Agência CanalEnergia. “Os parceiros que estamos buscando hoje não têm interesse nas termelétricas em si, mas, sim, estão querendo participar do futuro mercado desse insumo no país”, completou.

Nos próximos anos, o Brasil deve mais que duplicar a produção de gás natural. Segundo projeção do Ministério de Minas e Energia, sendo beneficiado por avanços nas camadas de pré-sal. O volume deverá saltar dos atuais 59 milhões de m³ para 147 milhões de m³ ao dia. Esta abertura lança um cenário positivo para os consumidores, com a chance de escolha dos fornecedores, além de uma maior flexibilidade e previsão de preços.

Criada em 2014, a Enercom viabilizou em 2017 o Complexo Solar Salgueiro, de 112 MWp de capacidade instalada, localizado em Pernambuco. Em 2019, viabilizou mais 30 MW solar no mercado regulado e outros 60 MW no mercado livre.

Bastos explicou que a empresa tem buscado diversificar o seu negócio. Além dos projetos de gás, está desenvolvendo empreendimentos eólicos e criou a Livre Comercializadora para negociar o combustível fóssil e energia no mercado livre. As plantas de gás terão potência entre 250 a 500 MW, localizadas nos estados de Pernambuco, Ceará, Alagoas e Paraíba, com investimentos que podem variar entre R$ 500 milhões e R$ 1 bilhão. A empresa também pretende cadastrar 700 MW em projetos fotovoltaicos nos leilões deste ano.