A EDP Renováveis no Brasil produziu 1.757 GWh em 2019, registrando um crescimento de 42% na comparação com o ano anterior. De acordo com informativo divulgado pela empresa, a produção na Europa ficou em 11.791 GWh, enquanto na América do Norte em 16.492 GWh, somando um total global de 30.041 GWh, o que representa um aumento de 6% em relação a 2018. Ainda de acordo com a EDPR, as operações na Europa, América do Norte e Brasil geraram 39%, 55% e 6% do total da produção.
A capacidade total instalada da empresa fechou ano passado em 10.812 GW. Desses, são 467 MW no Brasil, já na América do Norte está em 5,9 GW, enquanto na Europa em 4,4 GW. Em 2019, a EDPR construiu 888 MW, dos quais 169 MW na Europa – sendo 53 MW na Espanha, 47 MW em Portugal, 19 MW na França e 50 MW na Itália – e 720 MW nos EUA, dos quais 581 MW relacionados com projetos de eólicos onshore e mais 139 MW de solar.
O fator de utilização de 32%, frente a um índice de 30% em 2018, refletiu em 97% do P50. Segundo balanço da empresa, no quarto trimestre, a EDPR alcançou um fator de utilização de 35%, contra um de 31% em 2018. O destaque ficou com o Brasil onde o índice ficou em 43%, maior que os 40% de 2018. Na Europa, atingiu 28% dois pontos acima do que em 2018 – na Espanha os índices estiveram dentro do reportado no continente, em Portugal 29%, também dois pontos a mais que no ano anterior. No resto da Europa o indicador foi de 26%. Já na América do Norte, a EDPR registrou 34%, mantendo a estabilidade.
No fim de 2019, a EDPR tinha 1 GW em construção, dos quais 664 MW em eólicas onshore e 330 MW de participações minoritárias em projetos offshore e flutuantes. Nas eólicas offshore, a Europa tinha 154 MW em construção, com 18 MW em Espanha, 6 MW em Portugal, 63 MW na França, 58 MW na Polônia e 10 MW na Bélgica. Na América do Norte, 509 MW estavam em construção, correspondente a três projetos eólicos onshore. Em termos de eólico offshore, a EDPR possuía no Reino Unido 316 MW em construção e 14 MW em Portugal com a usina flutuante Windplus, que compreende 3 turbinas, sendo a primeira conectada à rede em dezembro de 2019.