Dados preliminares sobre o consumo de energia elétrica no Sistema Interligado Nacional  na primeira quinzena de janeiro apontam para queda de 2,4%  na comparação com igual período de 2018, segundo informações da Câmara de Comercialização de Energia. Foram 63.796 MW médios neste ano contra 65.373 MW médios em 2018.

O consumo apresentou queda tanto no mercado livre (2,1%) quando no ambiente regulado (2,6%), considerando o mesmo período de comparação. No caso do ACR, excluindo o impacto das migrações para o mercado livre, o ambiente regulado registra queda de 0,9%. No caso do ACL a queda seria de 6,3% se eliminado o impacto da migração de novas cargas.

Os consumidores livres apresentaram retração de 2,8%, já os especiais aumentaram em 12,4%, influenciados pela migração. Suprimindo tal efeito, observa-se queda de 5% para os livres e queda de 3,5% para os especiais. Os autoprodutores diminuíram seu consumo em 17,1%.

Os segmentos que registraram maior crescimento de consumo, considerando autoprodutores, comercializadores varejistas, consumidores livres e especiais, foram: saneamento (18,3%), transporte (13,2%) e comércio (10,6%). A expansão destes setores está vinculada à migração dos consumidores para o mercado livre. Ao excluir a migração para o ACL, verificou-se queda em todos os segmentos com destaque para: extração de minerais metálicos (25,7%), químicos (12,2%) e veículos (9,9%).

A geração de energia elétrica também apresentou queda de 2,3% na primeira quinzena de janeiro em relação a igual período do ano passado. As usinas das fontes térmicas e fotovoltaica apresentaram aumento de geração de 86,7%, e 16,3%, respectivamente. Já as hidráulicas e eólicas registraram redução de geração de 9% e 39,7%, respectivamente.