A GNA recebeu na última segunda-feira, 27 de janeiro, do governo do Rio de Janeiro, a Licença de Instalação da usina termelétrica GNA II, de aproximadamente 1,7 GW de capacidade instalada, emitida pelo Instituto Estadual do Ambiente. A cerimônia no Palácio das Laranjeiras contou com a presença do governador Wilson Witzel, de secretários estaduais, e do diretor-presidente da GNA, Bernardo Perseke, entre outros convidados e membros da diretoria da companhia. A usina pode gerar até quatro mil empregos durante a fase de construção. A GNA é uma joint venture formada pela Prumo Logística, a BP e a Siemens.
As obras da UTE GNA II serão iniciadas ainda neste semestre. A usina funcionará em ciclo combinado, sendo composta por três turbinas a gás e uma a vapor, equipamentos de alta eficiência energética, que irão gerar energia com menor consumo de gás natural. Além disso, durante a operação a UTE GNA II utilizará água do mar, evitando o consumo de água doce, reforçando o compromisso da GNA com a preservação ambiental.
Governador Wilson Witzel assina o licenciamento da UTE GNA II (Foto: Carlos Magno)
A emissão faz parte do processo de licenciamento do Complexo Termelétrico em construção no Porto do Açu, em São João da Barra, no Norte Fluminense. A UTE GNA II integra o parque termelétrico, que consiste em duas usinas termelétricas a gás natural em ciclo combinado, a UTE GNA I, de 1,3 GW, e a UTE GNA II, de 1,7 GW, além de um Terminal de Regaseificação de GNL. O projeto é considerado o maior da América Latina, com capacidade instalada de 3 GW, e quando em operação, será responsável por 17% da geração térmica a gás natural do Brasil. De acordo com Bernardo Perseke, presidente da GNA, a conquista da licença é um passo importante para o avanço do projeto estruturante que vai adicionar 3 GW de energia ao Sistema Integrado Nacional, contribuindo para a diversificação da matriz energética no país.
Segundo Vicente Habib, diretor de Sustentabilidade da GNA, os projetos são elaborados levando em consideração a gestão sustentável dos recursos naturais, o respeito às comunidades locais e a segurança em todas as atividades. Para ele, isso é um compromisso assumido pela empresa e faz parte de valores da GNA.
A GNA possui, ainda, licença ambiental para mais que dobrar sua capacidade instalada, podendo chegar a 6,4 GW, o que permitirá o desenvolvimento de projetos termelétricos adicionais no futuro. Somado a isso, a localização estratégica do Porto do Açu, próximo aos campos produtores de pré-sal e ao circuito de transmissão de 500 kV recém licitados, possibilitará a criação de um Hub de Gás, para recebimento, processamento e transporte do gás associado, bem como exportação de grandes blocos de energia, contribuindo de forma significativa para o desenvolvimento da região de São João da Barra, do Estado do Rio de Janeiro e do Brasil.