O diretor-geral da CEB Distribuição, Edison Garcia, anunciou nesta quarta-feira, 5 de fevereiro, que a empresa fará uma série de investimentos na rede de distribuição até dezembro, para melhorar a qualidade do serviço prestado aos consumidores do Distrito Federal. Somente em gastos com manutenção de redes, aquisição de materiais e reforma de equipamentos, substituição de postes, reposição de cabos furtados e reparos estão previstos R$ 21 milhões.

A companhia planeja gastar em torno de R$ 5 milhões em serviços de podas de árvores e mais de R$ 13 milhões em melhorias em redes aéreas e subterrâneas. Algumas subestações terão obras de ampliação de capacidade para atender ao crescimento das cidades.

A distribuidora da Companhia Energética de Brasília está em fase de preparação para ser privatizada, e a expectativa do governo do DF é de que o leilão venda seja feito ainda em 2020. Os estudos de avaliação foram contratados no ano passado e estão sendo conduzidos pelo BNDES.

A empresa realizou levantamento minucioso das áreas mais carentes de melhorias, e lançou um plano de ação para enfrentar o próximo período chuvoso com mais tranquilidade, informou Garcia. “Inicialmente, solicitei um levantamento de todos os locais no DF onde houve maior incidência de queda no fornecimento de energia. Após o zoneamento dessas áreas críticas, passamos a investigar quais eram as principais causas de interrupção”, disse em entrevista coletiva.

Parte dos investimentos será feito na cidade satélite de Ceilândia, a região administrativa mais populosa do Distrito Federal. Será feita, por exemplo, a substituição de uma transformador da Subestação Ceilândia Norte, danificado por um raio no ano passado; a troca de outros equipamentos que estão em fim de vida útil e a instalação de módulos compactos que darão maior flexibilidade operativa à instalação.

A companhia, segundo o executivo, tem investido na regularização de clientes,  para combater ligações clandestinas. Em 2019, havia 62 mil dessas ligações, que representam perda estimada de R$ 80 milhões por ano, além de afetar a qualidade da energia dos consumidores regulares. A estratégia é instalar redes provisórias em áreas com ocupações não regularizadas, para reduzir as perdas.