A primeira revisão semanal do Programa Mensal de Operação para fevereiro aponta uma forte recuperação das vazões no maior submercado do país, o Sudeste/Centro-Oeste. A previsão de energia natural afluente para o período, que é o mais úmido do ano, apresenta elevação e agora deverá fechar em 96% da média de longo termo. O indicador mensal ganhou reforço das perspectivas de vazão semanal que é de 99% da média, ou 70.366 MW médios. Outro destaque está no Nordeste, com 97% da MLT para o submercado, aumento de 12 pontos porcentuais ante a previsão de sete dias atrás. No Norte, a expectativa permaneceu próximo, com 73% da média e no Sul a queda mais importante com queda de 55% para 32% da média histórica.
Agora a previsão é de que ao final de fevereiro no SE/CO fique em 37,5% elevação de 3,5 pontos ante o que se esperava na revisão anterior. O NE deverá ficar em 63,3%, o mais elevado do país, no Norte 35,6% e no Sul o volume mais baixo com 22,5%.
Houve uma variação negativa de 0,4 ponto porcentual na expectativa de consumo de energia para o final do mês. Agora a estimativa é de que haja um crescimento de 1,6%, resultado da expansão de 1,4% no SE/CO, de 3% no Sul, 0,7% no NE e de 1,4% no Norte. Segundo o ONS, as temperaturas no Sudeste são o destaque que ajudam a deixar a carga abaixo do projetado, essa situação ajudará a compensar o crescimento da carga que deverá ser verificada na semana operativa que se inicia neste sábado, 8 de fevereiro.
Como consequência, o CMO médio para a semana operativa recuou. No SE/CO e NE está equacionado em R$ 145,56/MWh, no Norte em R$ 145,30/MWh, a diferença está na carga pesada, nos dois primeiros está em R$ 148,75/MWh e no Norte em R$ 147,66/MWh enquanto na média está em R$ 146,46 e na leve R$ 143,50/MWh. No Sul o valor médio é de R$ 155,54/MWh resultado da carga leve ao mesmo valor dos demais, mas com a pesada em R$ 168,37/MWh e a média a R$ 165,86/MWh.
O montante de despacho térmico estabelecido para a semana está em cerca de 500 MW médios abaixo dos últimos sete dias. O volume é de 8.389 MW médios, resultado de 3.574 MW médios por ordem de mérito, 4.243 MW médios por inflexibilidade e há outros 573 MW médios por restrição elétrica.