A Envo, braço do grupo CPFL Energia voltado para o mercado de geração distribuída, inaugurou na última terça-feira, 11 de fevereiro, uma nova usina de geração solar na cidade de Americana, em São Paulo. A empresa investiu R$ 4,6 milhões no empreendimento, que conta com 3.320 módulos e potência instalada de 1,12 MW, volume suficiente para abastecer cerca de 738 residências.
Ao possibilitar a produção elétrica por meio de recursos renováveis, a usina contribuirá para evitar a emissão de 131 toneladas de CO2 na atmosfera, o equivalente ao plantio de aproximadamente 900 árvores. Para o diretor Comercial da CPFL Soluções e Envo, Flávio Souza, “as obras aconteceram em conformidade com a demanda de um mercado crescente e que irá ampliar o portfólio de fontes renováveis da companhia, dando sua contribuição para a preservação do meio ambiente”, avalia.
A fazenda é a primeira do grupo a vender sua produção pelo modelo de geração compartilhada, que funciona como um consórcio entre clientes parceiros e a companhia. Pela modalidade, foram firmados contratos com 15 consumidores da classe comercial para a compra de cotas da capacidade de geração do empreendimento. As cotas se tornarão créditos na conta de luz das unidades. De acordo com a estimativa da empresa, os compradores podem ter reduções de até 10% nos custos com consumo de energia.
Da pesquisa às parcerias
Os investimentos do grupo CPFL em energia solar tiveram início em 2012, com a entrega da usina de Tanquinho, em Campinas. A planta ajudou a desenvolver o conhecimento técnico da companhia para projetos do tipo, com a operação de cinco modelos de painéis fotovoltaicos.
Em 2016, a empresa reforçou a sua aposta na área com o projeto de P&D Telhados Solares. A partir da instalação de sistemas fotovoltaicos em 231 unidades consumidoras no bairro de Barão Geraldo, em Campinas, foi testado o impacto da geração distribuída na operação das redes.
Mais recentemente, foi viabilizado, em parceria com a Alsol, a implantação da primeira fazenda solar do grupo, a Usina Capim Branco, em Uberlândia (MG), que recebeu R$ 21,7 milhões para uma capacidade de fornecer energia a 280 estações da Algar Telecom. Também houve investimento de R$ 13 milhões em um projeto do Centro de Abastecimento do Estado da Guanabara (CADEG), no Rio de Janeiro, para a instalação de painéis no telhado do imóvel.