Neste início de ano, um total de 54 usinas sucroenergéticas que produzem energia elétrica a partir da biomassa já detém o Certificado Energia Verde emitido no âmbito do Programa de Certificação de Bioeletricidade – Edição 2020, uma iniciativa da União da Indústria de Cana-de-Açúcar em cooperação com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica e apoio da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia.

Criado em 2015, o Certificado Energia Verde é a primeira certificação no Brasil focada estritamente na energia elétrica produzida a partir da cana-de-açúcar, contemplando usinas sucroenergéticas que exportam eletricidade para o SIN assim como as que também produzem apenas para o autoconsumo, desde que cumpram as diretrizes do Programa de Certificação. Algumas destas regras incluem a obrigação de que as unidades geradoras estejam adimplentes junto à CCEE, sejam associadas à Unica e atendam critérios de eficiência energética, além de que o combustível empregado na geração seja renovável. Ao longo de 2020, as 54 unidades detentoras desta certificação devem produzir um total de 12.211 GWh, sendo 64% exportados para o Sistema Interligado Nacional e o restante para o autoconsumo das plantas sucroenergéticas.

De acordo com o Programa, a Unica emite os certificados para usinas produtoras de bioeletricidade sucroenergética e o Selo Energia Verde para comercializadoras associadas à Abraceel e consumidores que adquirem a energia das usinas certificadas no Ambiente de Contratação Livre, considerando as diretrizes da iniciativa. Das 54 usinas certificadas até fevereiro, participam unidades pertencentes a importantes grupos econômicos do setor sucroenergético como Atvos, Balbo, Batatais, Biosev, Cocal, Cofco International Brasil, Colombo, Ipiranga, Nardini, Pedra Agroindustrial, Pitangueiras, Raízen, Tereos, Vale do Paraná e Viralcool.