A AES Tietê acredita que as usinas de fontes não hídricas vão gerar um Ebitda melhor ainda que o de 2019. Em teleconferência com analistas de mercado nesta sexta-feira, 28 de fevereiro, a diretora de relações com investidores da empresa, Clarissa Sadock, explicou que em 2020, os parques solares da AES Tietê já estarão operando integralmente, contribuindo com R$ 150 milhões de resultado.
“Esperamos um Ebitda mais robusto das fontes não hídricas”, afirma. O complexo solar Ouroeste (144,1 MW) iniciou a operação da sua primeira fase, com 69,1 MW em agosto de 2019 e em novembro, da segunda fase, de 75 MW.
Quanto a expansão da empresa, o CEO Ítalo Freitas lembrou que o movimento que ela fez em direção ao mercado livre e autoprodução com foco nas renováveis a colocou em evidência no mercado. Segundo ele, muitos clientes se interessam em conhecer os produtos que ela oferece. Embora ele gere muitos benefícios para os clientes, ele precisa de muito conhecimento. “Nossa inteligência auxilia os clientes na melhor solução para entregar a eles”, aponta. Em novembro, a empresa assinou com a Unipar Carbocloro uma joint venture para a construção e desenvolvimento da primeira fase do Complexo Tucano, com 155 MW de capacidade instalada e contrato de 20 anos. “Isso gera um valor tremendo, coloca o cliente em geração sustentável e impacto social positivo”, avisa o executivo, que vê 2020 como um ano de consolidação da empresa nessa área.
O executivo ressaltou ainda na teleconferência que a AES Tietê investiu em inteligência na equipe e digitalização de processo, de modo que a empresa atenda melhor os seus clientes, mantendo esse foco.