O Operador Nacional do Sistema Elétrico concedeu parecer favorável aos relatórios da AES Tietê para operar remotamente todas as Usinas Hidrelétricas da companhia: Água Vermelha, Bariri, Barra Bonita, Caconde, Euclides da Cunha, Ibitinga, Limoeiro, Nova Avanhandava e Promissão. Com a aprovação, a companhia passa a ser a primeira empresa do setor elétrico a obter certificação para isso.

Desde 2016, a empresa já possui um Centro de Operações de Geração de Energia, em Bauru (SP), que permite monitorar todas as usinas remotamente, inclusive as eclusas. De acordo com o Coordenador de Gestão da Operação da AES Tietê, Paulo Rodrigues de Souza, não havia uma regulamentação no setor. Ela surgiu no ano passado, quando o ONS publicou os requisitos mínimos para a operação remota de usinas.

A AES Tietê acompanhou todo o processo junto ao ONS e Agência Nacional de Energia Elétrica. A partir disso, levantou toda a documentação que era exigida no Procedimento de Rede do Submódulo 10.14 do ONS, que determina quais são requisitos mínimos para que um agente do sistema elétrico possa ter suas instalações teleassistidas sem assistência local ininterrupta, e foi a primeira empresa a conquistar essa certificação.

Para Souza, o sistema de teleassistência da AES Tietê é um dos mais modernos do Brasil e por conta disso a companhia já estava preparada antes mesmo de vir a exigência de certificação. Segundo ele, a obtenção desse parecer é extremamente importante para a continuidade da estratégia de operação remota das instalações e consolida a AES Tietê como uma das empresas mais tecnológicas e inovadoras do setor elétrico brasileiro.