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Tomando a sustentabilidade como base para o desenvolvimento, a Algar Telecom é uma das pioneiras no uso da fonte solar para  autoprodução, atuando desde 2013. A empresa, que já possui uma usina fotovoltaica de 5 MW, vai inaugurar mais uma planta esse ano, a Capim Branco, de 5,8 MW. De acordo com Egídio Mendonça, diretor de infraestrutura da Algar Telecom, a intenção sempre foi a de contribuir usando as novas tecnologias para o uso da energia. “A gente precisava de alguma forma se sustentar, contribuindo além dos meios tradicionais”, explica.

O executivo conta que o desafio da empresa ao insistir em uma política energética baseada em uma nova tecnologia, como a solar, é o de equacionar os custos de modo que se propicie o desenvolvimento sustentável, uma vez que por serem investimentos altos, não há espaço para margem de erro. “O maior desafio é a parte do planejamento para garantir que as contratações sejam feitas com sucesso”, avisa. Hoje com uma fonte solar fotovoltaica já estabelecida em suas várias camadas e com muitas empresas atuando no mercado, Mendonça lembra que a busca por parceiros anos atrás não era simples, já que implantar uma usina solar com finalidade específica ainda era novidade mesmo para o setor. “Tinha um contexto todo desenhado que tinha que se traçar e dependia do sucesso da viabilidade dessa nova tecnologia”, aponta.

A Algar Telecom acompanha com atenção o desenrolar da revisão da resolução 482, que altera a regras da Geração Distribuída no Brasil. As duas usinas da Algar estão enquadradas na regras antiga, o que não traria problemas para a empresa. Porém uma eventual mudança que deixe o arranjo solar economicamente menos interessante pode acarretar em mudanças, já que energia é um dos principais insumos do serviço da Algar. “Dependendo de como vai ser, talvez aí tenhamos que redesenhar novas formas alternativa de continuar expandindo em energia fotovoltaica ou partir para outras fontes que venham a ser mais viáveis”, observa.

Mendonça acredita que o melhor cenário é o de continuidade das regras atuais, de modo que o pilar de sustentabilidade com a fonte solar seja mantido e que os investimentos perdurem. O melhor cenário é continuar, o que não pode é inverter a conta. Não só a Algar Telecom, nenhuma outra empresa vai buscar uma forma de energia que não seja viável economicamente”, frisa.

Outra vertente é a otimização o uso da energia. Nos últimos anos, a Algar tem investido forte em eficiência energética, otimizando o seu consumo de energia. O uso de lâmpadas com tecnologia LED já é uma realidade na empresa, assim como o monitoramento do consumo nos sites. Em Minas Gerais, berço da empresa, todas as unidades serão atendidas por energia fotovoltaica.