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A amenização do avanço do coronavírus na China nas últimas semanas tem trazido uma nova perspectiva. As notícias reportadas dão conta de que os fornecedores de módulos e painéis fotovoltaicos têm retomado as operações e que a produção já está próxima de 90% da capacidade antes da crise instalada naquele país desde o início de 2020.

De acordo com o vice-presidente de estratégia e novos negócios da EDP Brasil, Carlos Andrade, a empresa, que vem investindo em geração distribuída solar, não acredita em um forte impacto nos negócios. Ele admite que pode haver um atraso no desenvolvimento de projetos, mas que essa situação será mais pontual. Mesmo com a chegada da doença no país, é possível que os efeitos em termos de cronograma não sejam muito afetados.

“A questão do fornecimento preocupa sim, mas o que vemos é a tendência de voltar à normalidade em breve”, afirmou ele em evento de inauguração de uma usina solar construída para atender a um contrato com o Banco do Brasil. “Com a retomada da produção o que poderemos ver é um atraso na implantação, o problema maior era não ter o equipamento, mas com ele aqui é a questão de transportar para o local e instalar, o atraso é menor do que se não tivéssemos os equipamentos”, afirmou.

Contudo, uma outra questão que pode impactar os investimentos desse segmento, em termos gerais, é a disparada do dólar. Como uma importante parcela do investimento total está atrelada à moeda norte-americana os valores envolvidos podem ser elevados consideravelmente. Ele toma como exemplo a usina recém entregue, que consumiu R$ 28 milhões em aportes. Desse valor, estimou que R$ 15 milhões estão ligados à moeda.

Mas contemporizou ao dizer que a EDP Smart procura se proteger e possui operações de hedge que garantem um nível de segurança mais elevado para que a companhia possa conduzir os negócios que já estão contratados e que somam algo como 22 MWp de potência.

*O repórter viajou a convite da EDP Brasil