A Taesa encerrou 2019 com lucro líquido de pouco mais de R$ 1 bilhão, uma queda de 6,4% quando comparado com o ano anterior. O resultado ebitda (antes de juros, impostos, depreciação e amortização) regulatório fechou em 1,2 bilhão, retração de 11,6% no acumulado de 12 meses. A margem ebitda saiu de 85,5% para 82,7% nessa mesma base comparativa.
Considerando apenas o último trimestre de 2019, o resultado líquido ficou 34,1% menor, passando a R$ 177,5 milhões, o ebitda regulatório em R$ 258,2 milhões e a margem de 76,1%, 2,3 pontos porcentuais abaixo do reportado no mesmo período de 2018.
A receita líquida regulatória da Taesa fechou em baixa de 7,4% no acumulado do ano No trimestre o sentido foi inverso, crescimento de 3,3% para R$ 444,3 milhões.  Em termos operacionais, a Taesa apresentou, no ano de 2019, uma taxa média consolidada de disponibilidade da linha de 99,90%.
Em 2019, a companhia, suas controladas, investidas em conjunto e coligadas, investiram o total de R$ 718,3 milhões contra R$ 208,7 milhões investidos em 2018, referentes aos empreendimentos em construção. O aumento de R$ 509,6 milhões entre os períodos comparados se deve aos maiores investimentos em todos os projetos (exceto Miracema), com destaque para EDTE, Paraguaçu, Aimorés e Janaúba, que registraram em conjunto um aumento de R$ 414,3 milhões entre 2019 e 2018.
A empresa encerrou o ano com dívida líquida de R$ 2,8 bilhões, um volume 16,1% acima do fechamento de um ano antes. Considerando a dívida líquida proporcional das empresas controladas em conjunto e coligadas, a relação dívida líquida sobre ebitda ficou em 2,2 vezes no final do ano. Desconsiderando o resultado das empresas controladas, esse indicador seria de 2,5 vezes.
Para 2020 a Taesa apresentou uma revisão de suas projeções de investimentos.  O capex nominal dos empreendimentos em construção 100% controlados pela Taesa referente a 2020 aumentaram. No ano passado, ficaram em R$ 314 milhões ante uma estimativa de até R$ 450 milhões. Agora essa diferença foi acrescida no planejamento deste ano que passou para uma faixa de R$ 1 bilhão a R$ 1,1 bilhão. Em 2021 a perspectiva é de aportes de até R$ 340 milhões e 2022, R$ 20 milhões.