Em mais um capítulo da montanha russa que caracterizou o mercado financeiro nessa semana, o dia foi de recuperação generalizada. O índice de energia elétrica (IEEX) na B3 seguiu esse mesmo caminho e fechou a semana em alta de 8,99%, aos 66.426,49 pontos. A curva ascendente começou a ficar mais evidente nos 30 minutos finais do pregão que se encerra às 17h.
A maior alta do dia ficou com a Eletrobras ON (ELET3) que fechou o pregão cotada a R$ 28,07. Apesar disso, na semana a variação ficou no campo negativo, em 13,23%. Os papeis da CPFL (CPLE6) apresentaram a segunda maior recuperação com alta de 17,05%, a R$ 61,14. Na casa de valorização de 14% apareceram na sequência, Cesp e Cemig. No geral das 18 ações que compõem o índice, sete apresentaram alta de dois dígitos.
As menores altas ficaram com a Taesa (TAEE11) com 2,21%, a R$ 28,59, Coelce (COCE5) com 2,95%, a R$ 55,80 e a Cteep (TRPL4) que valorizou 4,97%, encerrando a semana a 20,26.
Gráfico com a disparada do IEEX nesta sexta-feira, 13 de março
Contudo, se avaliar o desempenho na semana apenas a Engie (EGIE3) está no campo positivo, ainda assim 0,40%. As quedas mais expressivas ficaram com a Light (LIGT3), 29,48%, seguida pela Cemig (CMIG4) com desvalorização de 23,3% e Eneva (ENEV3) que recuou 19,12% na semana. Das 18 empresas listadas no IEEX, 11 apresentaram queda na semana na casa de dois dígitos.
O principal índice de ações do país, o Ibovespa teve uma sexta-feira de alívio aos investidores, fechou o dia com alta de 13,91%, recuperando o nível de 80 mil pontos (82.677) depois de flertar com a casa de menos de 70 mil no dia anterior, fator que levou ao acionamento por duas vezes do circuit breaker. Esse resultado minimizou as perdas que somaram 15,63% no acumulado da semana, alternando altas e baixas. Essa retração é a pior desde 2008.