O índice de energia elétrica (IEEX) na B3 voltou a apresentar nova queda nesta quarta-feira, 18 de março. Seguindo o desempenho de todo o mercado financeiro, o indicador encerrou o dia em queda acentuada, de 9,73%, aos 56.119,21 pontos, retomando o mesmo patamar de março de 2019.
Todas as 18 ações que compõem o índice na bolsa de valores fecharam no campo negativo. A mais expressiva ficou, novamente, com a Eletrobrás. Os papeis ON (ELET3) recuaram 19,84% somente em um dia, cotadas a R$ 19,44. No mês a elétrica já acumula 43,7% de perda de valor de mercado. As ações ordinárias da Light (LIGT3) fecharam a R$ 11,10 depois de uma queda de 18,68% ante seu valor de abertura, a segunda maior queda. Em terceiro lugar entre as maiores perdas estão os papeis ON da Eneva (ENEV3), recuo de 16,78%, a R$ 27,98.
As menores perdas ficaram com a Taesa (TAEE11) em 4,24%, Cesp (CESP6) que desvalorizou 5,05% e Engie (EGIE3) com decréscimo de 6,15%.
Gráfico mostra nova queda do IEEX na B3
Na análise de 2020, todas as empresas do índice estão no vermelho. A Light figura no topo da lista de empresas que perderam valor. A companhia vale menos da metade quando comparado ao fechamento de 2019. São 53,28% de perda, logo atrás vem a Eletrobras como apontado acima. A terceira maior desvalorização é da Eneva que recuou 35,96%.
Já entre as menores perdas estão a Engie com 13,50%, a Taesa com 8,32% a menos e a AES Tietê,  22,81% a menos em seu valor de mercado.
O principal índice acionário do país, o Ibovespa encerrou o dia em queda de  10,35%, a 66.982 pontos, mesmo nível verificado em 7 de agosto de 2017.