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O Operador Nacional do Sistema Elétrico trabalha com uma perspectiva de carga 8,1% menor no mês de abril. O principal fator para essa queda é a incerteza em relação à desaceleração da economia decorrente da crise do novo coronavírus. Em maio a estimativa inicial é de nova retração, de 6% em relação ao mesmo mês do ano passado.
Os dados foram apresentados há pouco durante a reunião do Programa Mensal de Operação para abril. Se a previsão se confirmar, a carga para o mês que vem deverá ficar em 63.135 MW médios e no seguinte  ainda mais baixa, em 62.530 MW médios. A previsão anterior do ONS era de crescimento de 2%, para 70.106 MW médios em abril e de 3%, para 68.969 MW médios em maio.
A maior retração no mês que vem é esperada no maior submercado, o Sudeste/Centro Oeste. Nessa região a estimativa é de queda de 10% ante uma previsão anterior de expansão de 2%.Ou seja, de um volume que seria de 41.247 MW médios passou a 36.395 MW médios, de acordo com a apresentação realizada pelo ONS.
Todos os subssistemas serão afetados pela desaceleração em decorrência das ações para a contenção do coronavírus no país. A linha de retração da carga começou a ser verificada a partir da 3a semana operativa de março, principalmente em relação ao Sudeste/Centro Oeste. No Norte, a carga já estava em um nível mais baixo por conta de um grande consumidor que só voltou à Rede Básica em maio. No Nordeste e Sul o efeito foi sentido com certo atraso, mas ainda este mês.
Nos demais submercados o operador projeta que em abril a queda será de 7,1% para o Sul, de 5,5% no Nordeste e de 1,8% no Norte. Já em maio a retração projetada inicialmente é de 3,7%, 6% e de 4,2%, respectivamente.
O ONS explicou que esses dados foram obtidos a partir da análise da variação média diária da carga dos últimos três anos para os meses de março, abril e maio. Com isso foi executada uma simulação utilizando os níveis de carga observados após as medidas de quarentena. Esse foi o fator de maior destaque para as previsões de carga uma vez que, segundo a apresentação, é possível verificar uma redução de carga expressiva para março quando comparado ao mesmo mês dos anos de 2018 e 2019.
Para o próximo PMO, vale destacar que será aplicada uma nova versão da revisão quadrimestral, que poderá ser apresentada até 30 de março. O ONS trabalha como referência para a revisão o PIB estagnado, um pouco abaixo do que o governo projeta, que ainda considera expansão de 0,025% para a economia em 2020.