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Com os planos e perspectivas em pausa devido a pandemia da Covid-19, a importadora e distribuidora  de equipamentos fotovoltaicos We Brazil aposta na parada forçada para melhorar os seus processos juntos aos clientes. A empresa está focada no mercado de franquias. Esperava fechar o ano com 100 lojas, mas a pandemia e a desaceleração devem levar à revisão desses números. Até o momento quatro lojas já estão funcionando e 15 estão em fase de implementação.

“Meu desafio é me preparar melhor nesse momento. Em todos os aspectos de atendimento, entrega e fornecedores. Melhorar internamente os nossos processos para atender melhor”, afirma Alex Magno, CEO da empresa, que atende integradores de geração distribuída.

A companhia, que está no mercado desde 2015, vinha até o surto do coronavírus apostando na abertura de franquias. O objetivo era encerrar o ano com 100 unidades físicas. Segundo Magno, havia 70 pedidos de franquias, que agora entraram em compasso de espera. Ele conta que caso esse cenário se prolongue, será difícil chegar à meta pretendida. “Estamos em stand by para entender até onde esse momento vai levar a gente”, avisa o executivo.

Magno conta que a Covid-19 já vinha atendendo o setor fotovoltaico de o seu início, quando o fornecimento dos equipamentos começou a atrasar. O executivo lamenta que quando o país asiático conseguiu debelar o problema, a pandemia foi deflagrada no Brasil e no mundo. “No momento em que os chineses estão prontos para voltar à tona, estas paradas afetam os novos negócios por aqui”, explica. Outro ponto que Magno salienta é que não há previsão para o retorno à normalidade das atividades econômicas.

A taxa de franquia da empresa está em torno de R$ 49 mil, sendo que o prazo de retorno varia, já que as taxas são diferentes dependendo do projeto. Não é exigido capital de giro e a taxa de royalties é de 3% sobre o faturamento. Magno relata que a We Brazil dá suporte nas áreas de Engenharia, Marketing, Gestão, Comercial, Administrativo, Operacional e Financeiro. O treinamento e capacitação é dado pela empresa para que o franqueado saiba como atuar. Ele também tem acesso a um aplicativo para orçamentos e controle administrativo da franquia.

O executivo acredita que em breve as associações do segmento solar deverão se posicionar a respeito do atual momento e dos pleitos para a fonte nessa conjuntura. Ele também espera que haja algum olhar dos agentes financeiros sobre os financiamentos já concedidos na área. Para Magno, caso o mercado financeiro abra mão dos juros durante esse período e o governo abra mão de alguns impostos durante a quarentena, seria positivo. “Não resolveria, mas ajudaria”, avalia.