O segmento de transmissão de energia, por meio da associação que representa o setor, a Abrate, executou um programa para enfrentar este período de pandemia. Segundo comunicado da entidade, as medidas que estão sendo tomadas para enfrentar a crise envolvem quatro frentes.
A primeira citada é a interação contínua com as autoridades, com destaque o MME, Aneel e ONS para minimizar impactos decorrentes da quarentena. Depois o estabelecimento de Plano de Contingência para as etapas de Operação, Manutenção e de Execução de Obras. O terceiro ponto é o programa de comissionamento das instalações identificadas como essenciais ao sistema elétrico. E, por fim, atuação efetiva junto aos fabricantes, fornecedores e empreiteiros a fim de assegurar o cumprimento do cronograma das diversas obras públicas de transmissão de energia elétrica.
Até porque o segmento vem passando por seguidos anos de leilões bem sucedidos com todos os lotes negociados, o que coloca esta parcela do setor elétrico em plena atividade.  “Neste momento sensível, as transmissoras estão envidando todos os seus esforços no sentido de prover a adequada prestação do serviço de transmissão de energia elétrica, essencial para a sociedade brasileira”, afirmou a associação.

A Abrate coloca como exemplo, a situação na região Sul do país que vem sofrendo com uma seca severa, o que tem reduzido sua capacidade de geração. Com isso a politica do ONS para o submercado é de ser importador de energia desde o início de ano.
Por lá explicou, foram produzidos 3.986 MW médios ante uma necessidade de 11.276 MW médios. A transmissão transportou por mais cerca de 4 mil km, desde a região Norte, 7.290 MW médios de energia. A região, ressaltou ganhou um novo reforço com a energização da LT Araraquara – Itatiba 500 kV, que passa a permitir mais 1. 000 MW médios no intercâmbio sudeste/sul desde o dia 24 de março.