A previsão de carga no sistema no mês de abril voltou a acelerar a queda. Pela segunda vez seguida o Operador Nacional do Sistema Elétrico voltou a apresentar nova estimativa de queda ante o que esperava-se sete dias atrás. Na segunda revisão semanal do Programa Mensal de Operação para o mês de abril houve um aumento do índice de retração, inicialmente estimado em 8,1%, passou a 8,8% e agora é de 9,4% a menos, ou 62.287 MW médios.
A expectativa é de que no Sudeste/Centro Oeste a redução seja de 10,4%, no Sul de 8,9%, no Nordeste é projetada em 8,6% e no Norte de 4,2%.
Por sua vez, as vazões não foram alteradas significativamente ante o esperado na revisão anterior do documento. No SE/CO a energia natural afluente para abril é de 85% da média de longo termo. No NE está em 92% e no Norte em 107% da MLT. Apenas no Sul é que a vazão está pressionada, a ENA prevista é de 21% da média histórica.
O nível de armazenamento no reservatórios continua a curva de replecionamento à exceção do Sul que poderá fechar o mês em 16,1%. No SE/CO a previsão é de 56%, no Norte de 78,1% e no NE está o nível mais elevado com 87,6%.
Assim como na semana anterior o custo marginal de operação médio está levemente diferente no SE/CO e no Sul quando comparado ao NE e Norte. Nesses dois últimos continua zerado. Nos dois primeiros está em R$ 0,05/MWh, sendo R$ 0,10 na carga pesada, R$ 0,09 na média e zero na leve.
A previsão de despacho térmico está em 6.001 MW médios, sendo 175 MW médios por ordem de mérito na UTE Santa Cruz (500 MW) e CVU de R$ 106,01/MWh. A maior parte é por inflexibilidade com 5.462 MW médios e 364 MW médios por restrição elétrica.