O Brasil ultrapassou a marca de 2.005 usinas de geração de energia elétrica em funcionamento, informou na última segunda-feira, 13 de março, a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). De fevereiro de 2019 até fevereiro deste ano, 111 novas unidades entraram em operação ou estão em fase de testes no Sistema Interligado Nacional (SIN).

Em primeiro lugar permanece a fonte hidrelétrica, com 875 unidades. Em segundo estão as eólicas (615), sobretudo nas regiões Nordeste e Sul. O SIN tem ainda 114 solares fotovoltaicas e 401 termelétricas.

As térmicas são representadas em sua maioria pelas usinas a biomassa, que somam 286 empreendimentos. O Brasil conta também com 48 termelétricas a gás, 44 a óleo, dez movidas a carvão mineral, duas nucleares e outras 11 usinas, que podem ser bicombustíveis ou até mesmo reação exotérmica.

Ao todo, as usinas geraram 67.535 MW médios de energia em fevereiro, volume 1,1% menor do que o apresentado no mesmo mês de 2019. Como destaque do período, vale mencionar o aumento da geração das fontes hidráulicas (1,1%), eólicas (18,4%) e fotovoltaicas (28,2%), o que levou a uma redução de quase 20% na produção de energia pelas termelétricas.

O consumo também apresentou uma pequena queda naquele mês, de 1,2% frente ao registrado um ano antes. Ao excluir-se o efeito da migração dos consumidores para o mercado livre, verifica-se que o volume de energia consumido recuou 1,4% no Ambiente de Contratação Regulado (ACR) e 0,7% no Ambiente de Contratação Livre (ACL).