A Agência Nacional de Energia definiu em reunião da diretoria realizada nesta terça-feira, 14 de abril, o reajuste das distribuidoras Coelba (BA), Enel Distribuição Ceará e Cosern (RN). As novas tarifas, embora tenham sido definidas, só serão aplicadas a partir de 1º de julho, devido a diferimento solicitado pelas próprias concessionárias em virtude da pandemia de Covid-19. As perdas de arrecadação pela não aplicação das novas tarifas serão compensadas no recolhimento de cotas da Conta de Desenvolvimento Energético nos meses de maio, junho e julho.

Na Coelba, a nova tarifa terá um efeito médio de 5%. Na alta tensão, esse impacto vai chegar a 5,38%, enquanto na baixa tensão, ele ficará em 4,85%. Para os consumidores residenciais, o aumento na tarifa será de 4,32%. A Coelba vai ter uma dedução de R$ 25,9 milhões no recolhimento de CDE no período.

Na Enel Ceará, o efeito médio do reajuste para o consumidor é de 3,94%, sendo que o consumidor residencial vai ter aumento de 3,06%. Na alta tensão, o efeito médio é de 3,78% e na baixa tensão, de 4%. Cerca de R$ 12 milhões da CDE serão deduzidos para a Enel CE.

No Rio Grande do Norte, os consumidores residenciais vão ter em julho um aumento de 2,38%. O efeito médio para o consumidor vai ser de 3,4%. Na alta tensão, o impacto é de 4,72% e na baixa tensão, é de 2,92%. A dedução nas cotas da CDE da distribuidora vai ser de R$ 4,6 milhões.