A Indústrias Nucleares do Brasil (INB) concluiu no último domingo (12) a produção de 56 elementos combustíveis para a 16ª recarga da central nuclear de Angra 2. A previsão é que o transporte do material para a usina seja feito pela Eletronuclear em meados de maio. O diretor de Produção do Combustível Nuclear (DPN), Márcio Adriano Silva, destacou o empenho da equipe para manter a produção, considerada serviço essencial pelo Governo Federal.
“Frente ao momento que vivemos, terminamos a mais importante recarga da história da INB de forma antecipada sem perder a qualidade, sem acidentes e sem nenhum evento de contaminação”, disse o diretor.
O superintendente de Produção do Combustível Nuclear, Marcelo Sobral, informou que a empresa reforçou os cuidados através da medição de temperatura dos empregados no início da jornada, além de oferecer um maior número de veículos de transporte nos itinerários, distribuir de álcool gel e realizar as reuniões de forma breve e sempre ao ar livre.
A ideia agora, segundo Sobral, é liberar mais um grupo de empregados a fim de reduzir as chances de contaminação pelo vírus. Permanecerão na Fábrica de Combustível Nuclear, em Resende/RJ, além dos que trabalham na manutenção, aqueles que vão atuar na usinagem para atender a um pedido da Eletronuclear e adiantar a fabricação de componentes para a 26ª Recarga de Angra 1.
O presidente da INB, Carlos Freire Moreira, destacou o empenho e profissionalismo de todos envolvidos no trabalho. “Esse movimento nos permite agora colocar as equipes, num primeiro momento, em casa, aguardando passar essa pandemia e permitindo que a gente tenha um ambiente de trabalho, o mais garantido possível, de preservação da saúde de todos”, finalizou.