Furnas terminou o ano de 2019 com lucro líquido de R$ 3,21 bilhões. O valor é cerca de 200% acima do registrado no anterior, de R$ 1,07 bilhão. A receita operacional líquida chegou a R$ 8,66 bilhões, subindo 2% na comparação com a do ano passado, de R$ 8,47 bilhões, com o ativo total evoluindo de R$ 19,2 bilhões em 2015 para R$ 40,1 bilhões. O Ebitda da estatal ficou em R$ 4,2 bilhões, tendo um aumento de 22%, com margem de 49%. A subsidiária da Eletrobras investiu R$ 1 bilhão em 2019.
De acordo com o presidente da empresa, Luiz Carlos Ciocchi, o resultado é fruto de uma cirúrgica reestruturação feita com a finalidade de definir e estruturar melhor as fronteiras de algumas atividades, facilitando a sinergia entre equipes e a integração das áreas de gestão e negócios. o aumento na receita veio pelo aumento na geração, com destaque para o suprimento de energia elétrica, com aumento de 8% ou R$ 287 milhões. Nas receitas de Operação e Manutenção de Usinas de Geração, houve aumento de 26% ou R$ 258 milhões.
Outro ponto citado por ele como importante foi o aumento da rentabilidade com a comercialização de energia. Segundo Ciocchi, o total de energia elétrica vendida por Furnas, em 2019, foi de 39.988 GWh, o que representa acréscimo de 2,5% em relação à 2018, com faturamento 8,9% maior, totalizando R$ 5,68 bilhões em 2019.
A redução no quadro efetivo, caindo de 3.037 pessoas em 2018 para 2.832 em 2019, mostrou recuo de 6,75%, sendo outro ponto citado pela empresa. Os custos com pessoal, que terminaram 2019 em 1,14 bilhão tiveram queda de 16% desde 2015, quando eram de R$ 1,36 bilhão. No mesmo período de 2015 a 2019, os custos com materiais e serviços caíram 5%, saindo de R$1,63 bilhão para R$ 1,55 bilhão.