Para fazer frente a crise humanitária causada pelo avanço da Covid-19 no mundo, a elétrica Engie adotou medidas para proteger seus colaboradores ao mesmo tempo em que busca a maior normalidade possível de suas operações em energia elétrica, gás e soluções energéticas, sejam essenciais ou não. Ademais, a empresa tem procurado contribuir com ações de apoio ao enfrentamento da pandemia e seus efeitos sociais, vide a recente doação de energia para que a L’Oréal Brasil produzisse 750 mil unidades de álcool em gel e kits de higiene básica para distribuição em hospitais de São Paulo, Rio de Janeiro e Nordeste.

A companhia também se uniu a outras cinco empresas do setor para arrecadar recursos ao fundo emergencial da Fundação Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz), visando aumentar a produção de testes diagnósticos da Covid-19. Até o momento, já foram doados R$ 9 milhões para o projeto coordenado pelo Instituto Acende Brasil.

A multinacional desenvolveu ainda junto aos seus colaboradores em todo o Brasil uma campanha para incentivá-los a fazer doações para instituições parceiras especializadas na distribuição de cestas básicas a comunidades carentes. Nesse programa, a cada um Real doado pelo funcionário, a empresa contribui com o mesmo valor. Cerca de R$ 250 mil foram arrecadados com a participação de 1.160 colaboradores, ajudando 33 instituições próximas das sedes, usinas e escritórios da Engie no Brasil.

Outra ação foi a entrega de cerca de R$ 540 mil a instituições situadas no entorno das suas usinas, contemplando principalmente prefeituras, hospitais e secretarias municipais de saúde para a aquisição de EPIs, álcool em gel e respiradores.

Por intermédio da Fundação Engie, foram aportados ainda 100 mil euros para a reforma do Hospital Universitário do Fundão, no Rio de Janeiro, o que garante recursos para obras de ampliação e preparação de UTIs que serão destinadas ao tratamento da doença. Esse valor é cerca de 10% de todos os recursos que a Fundação liberou para ações ligadas ao covid em todo o mundo.

“Todos nós estamos aprendendo a ser mais humanos, humildes e sensíveis nesse momento. Sabemos que precisamos da união de todos, empresas, pessoas e Estado, de forma organizada, para diminuir os impactos sociais promovidos por essa crise sem precedentes”, ressaltou Maurício Bähr, CEO da ENGIE Brasil.

 

Elétricas priorizam segurança de funcionários e tentam minimizar impactos nas operações (Foto: Engie)

Neoenergia consegue colocar 4 mil em home office

Como forma de cumprir ao máximo a recomendação de isolamento social, a Neoenergia conseguiu em quatro dias adaptar boa parte de sua estrutura para que mais de quatro mil empregados estivessem aptos a trabalhar de suas casas, sem causar qualquer impacto no atendimento aos 14 milhões de clientes. Tal fato só foi possível graças a uma força-tarefa, em que a área de Tecnologia da Informação disponibilizou todas as suas equipes para auxiliar os 4.631 funcionários.

Segundo Matheus Araujo, responsável por infraestrutura, o primeiro desafio consistiu em oferecer aos funcionários a estrutura e os recursos, bem como o apoio às necessidades encontradas por cada um. Cyber segurança, igualmente, tornou-se primordial para que os dados da companhia e das equipes continuassem bem cuidados e protegidos. “Foi preciso que todos trabalhassem em união para que tudo acontecesse. Estamos atuando em fluxo normal de home office e tivemos a força que precisávamos para essa mudança, vencendo todos os eventuais contratempos”, relata.

Após estabilizar a rotina de trabalho remoto, a empresa iniciou o planejamento para o retorno quando não houver mais a necessidade de quarentena, seguindo as recomendações das autoridades sanitárias. “A ideia é organizar de forma ordenada a volta às atividades presenciais e aos escritórios, priorizando a segurança e as necessidades dos funcionários no cenário novo que teremos, sem que haja impacto na operação da companhia”, relata Manuel Martinez, líder do comitê de recursos.

Com uma rotina de reuniões diárias entre diversas áreas, Martinez aponta que o principal desafio que enfrentou foi o de normalizar uma situação incomum. “O grande legado desta crise é a descoberta de que sempre é possível fazer algo de maneira diferente. Há várias formas, inclusive mais rápidas e práticas para atuarmos, e isso se tornou uma grande lição”, avalia.

Marcus Barros Pinto, superintendente de comunicação externa, acredita que o setor passará por importantes transformações após a crise. “Vejo especialistas destacando que a recuperação da economia contará com iniciativas dentro do pilar de combate às mudanças climáticas, priorizando ações sustentáveis. Esses são compromissos que já trabalhamos na Neoenergia e que vamos intensificar em nossas propostas”, reflete.