O consumo consolidado de energia elétrica em março nas concessões do Grupo Energisa apresentou crescimento 4,1% em relação ao mesmo mês do ano anterior, chegando a 3.110,1 GWh entre os mercados cativo e livre, informou a companhia por meio do seu boletim ao mercado. Considerando o fornecimento não faturado, o volume registrado no mês foi de 3.172,4 GWh, contra 3.096,1 GWh em igual período de 2019, com as maiores contribuições vindo das classes residencial, rural e comercial, que concentraram 67,5% das vendas totais de energia do Grupo no mês.
A demanda por eletricidade da classe residencial cresceu 8,4% (92,7 GWh), impulsionada pelas variações positivas das subsidiárias em Rondônia (13,1%), Paraíba (10,6%) e Mato Grosso do Sul (10,6%), onde os efeitos climáticos e calendário foram determinantes para os incrementos. Já a classe rural teve elevação de 9,1% (24,4 GWh), com destaque para o desempenho da Energisa Paraíba (21%), puxado pelas atividades em torno da produção de cana-de açúcar.
A atividade industrial, por sua vez, apresentou queda de 0,4% no consumo, impactado em grande parte pelo setor de insumos para construção civil e pelo resultado de Tocantins (-21%), direcionado pelas indústrias de cimento e fertilizantes. Os números negativos foram parcialmente compensados pelo efeito positivo do segmento alimentício em algumas concessões, como no Mato Grosso do Sul (9,3%) e Mato Grosso (7,7%).
Consumo no 1º trimestre – Favorecido pelas altas temperaturas e pelo efeito calendário, o consumo de energia nos mercados cativo e livre chegou a 9.252,9 GWh, aumento de 2,5% em relação ao mesmo período do ano passado. Considerando o fornecimento não faturado, o volume passa para 9.279,3 GWh, o que significa acréscimo de 2,4% na comparação anual.
O resultado foi direcionado pelo crescimento de 4,9% nas residências, seguida pelas propriedades rurais (6,1%). As demais classes, com exceção da industrial, também registraram aumento de consumo frente ao mesmo período de 2019. Por concessão, a demanda verificada teve maiores altas no Acre (10,1%), Mato Grosso (5,7%) e Rondônia (5,6%).